Ismael Pretto é homenageado pela Câmara de Bento

por Assessoria de Imprensa publicado 01/11/2019 11h25, última modificação 01/11/2019 11h25
Doação de medula salvou a vida de uma menina paranaense

Uma emocionante sessão solene realizada na noite dessa quinta-feira, (31), marcou a homenagem da Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves ao cidadão Ismael Pretto. Na ocasião estiveram presentes na solenidade o homenageado, os vereadores Rafael Pasqualotto (Progressistas), Agostinho Petroli (MDB), Gilmar Pessutto (PSDB), Sidinei da Silva (Cidadania) e Jocelito Tonietto (PDT), o secretário de Saúde Diogo Siqueira, representando o prefeito e o secretário de Meio-Ambiente Claudiomiro Dias, além de convidados e amigos do homenageado.

Bastante emocionado, Pretto agradeceu a honraria e ressaltou a importância da população colaborar com as campanhas de doações de órgãos e tecidos, cruciais para salvar vidas, assim como aconteceu com a pequena Isabelly, de Curitiba.

A proposição da homenagem é do vereador Jocelito Tonietto (PDT), através do Projeto de Resolução 11/2019, que em seu discurso no plenário enalteceu a nobre ação de Pretto, falando do alívio que os pais dessa criança sentiram pela nova oportunidade de vida ganha com a atitude de Pretto. 

Pretto há oito anos se dispôs a doar sangue em uma campanha entre colegas. Na ocasião, o Grupo de motociclistas 'Enrolando Cabo' organizou a campanha de doação e convidaram o Hemocentro para vir a Bento Gonçalves, quando colheram 1.200 doses para a doação. Na ocasião, a intenção era para uma pessoa de Bento Gonçalves. As amostras do DNA foram para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), no Rio de Janeiro. Sete anos depois, Pretto foi chamado para refazer os exames, pois havia uma pessoa compatível com a medula óssea dele precisando de transplante. A compatibilidade foi de 100% que beneficiou uma menina de Curitiba que estava na fila do banco mundial de doadores. Então, marcaram o dia do procedimento. O transplante foi realizado em 2015, em Curitiba, no Paraná, onde a menina Isabelly vive.

Quatro anos depois, com o transplante considerado um sucesso,lsabelly recebeu alta e pode conhecer o doador .Existe um sigilo, regra de medicina de que somente após dois anos pode ser fornecido o contato. Assim, os familiares de Isabelly vieram a Bento Gonçalves conhecer o doador.